domingo, 24 de julho de 2011

Retomando as atividades do BLOG...

Useiros e vezeiros,


Neste momento de coração muito dolorido pela falta que nossa líder nos faz, gostaria de saber se ainda há interesse em continuar com nosso blog, que há um ano não é movimentado... vou tentar utilizá-lo com o Facebook.

Beijos e abraços,
Att.,

Jeizon.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

MINO CARTA. CARTA CAPITAL - OS INTERESSES DO IMPÉRIO E OS NOSSOS

Ao ler os jornalões na manhã de segunda 17, dos editoriais aos textos ditos jornalísticos, sem omitir as colunas, sobretudo as de O Globo, me atrevi a perguntar aos meus perplexos botões se Lula não seria um agente, ocidental e duplo, a serviço do Irã. Limitaram-se a responder soturnamente com uma frase de Raymundo Faoro: “A elite brasileira é entreguista”.

Entendi a mensagem. A elite brasileira aceita com impávida resignação o papel reservado ao País há quase um século, de súdito do Império. Antes, foi de outros. Súdito por séculos, embora graúdo por causa de suas dimensões e infindas potencialidades, destacado dentro do quintal latino-americano. Mas subordinado, sempre e sempre, às vontades do mais forte.

Para citar eventos recentíssimos, me vem à mente a foto de Fernando Henrique Cardoso, postado dois degraus abaixo de Bill Clinton, que lhe apoia as mãos enormes sobre os ombros, em sinal de tolerante proteção e imponência inescapável. O americano sorri, condescendente. O brasileiro gargalha. O presidente que atrelou o Brasil ao mando neoliberal e o quebrou três vezes revela um misto de lisonja e encantamento servil. A alegria de ser notado. Admitido no clube dos senhores, por um escasso instante.

Não pretendo aqui celebrar o êxito da missão de Lula e Erdogan. Sei apenas que em país nenhum do mundo democrático um presidente disposto a buscar o caminho da paz não contaria, ao menos, com o respeito da mídia. Aqui não. Em perfeita sintonia, o jornalismo pátrio enxerga no presidente da República, um ex-metalúrgico que ousou demais, o surfista do exibicionismo, o devoto da autopromoção a beirar o ridículo. Falamos, porém, é do chefe do Estado e do governo do Brasil. Do nosso país. E a esperança da mídia é que se enrede em equívocos e desatinos.

Não há entidade, instituição, setor, capaz de representar de forma mais eficaz a elite brasileira do que a nossa mídia. Desta nata, creme do creme, ela é, de resto, o rosto explícito. E a elite brasileira fica a cada dia mais anacrônica, como a Igreja do papa Ratzinger. Recusa-se a entender que o tempo passa, ou melhor, galopa. Tudo muda, ainda que nem sempre a galope. No entanto, o partido da mídia nativa insiste nos vezos de antanho, e se arma, compacto, diante daquilo que considera risco comum. Agora, contra a continuidade de Lula por meio de Dilma.

Imaginemos o que teriam estampado os jornalões se na manhã da segunda 17, em lugar de Lula, o presidente FHC tivesse passado por Teerã? Ele, ou, se quiserem, uma neoudenista qualquer? Verifiquem os leitores as reações midiáticas à fala de Marta Suplicy a respeito de Fernando Gabeira, um dos sequestradores do embaixador dos Estados Unidos em 1969. Disse a ex-prefeita de São Paulo: por que só falam da “ex-guerrilheira” Dilma, e não dele, o sequestrador?

A pergunta é cabível, conquanto Gabeira tenha se bandeado para o outro lado enquanto Dilma está longe de se envergonhar do seu passado de resistência à ditadura, disposta a aderir a uma luta armada da qual, de fato, nunca participou ao vivo. Nada disso impede que a chamem de guerrilheira, quando não terrorista. Quanto a Gabeira, Marta não teria lhe atribuído o papel exato que de fato desempenhou, mas no sequestro esteve tão envolvido a ponto de alugar o apartamento onde o sequestrado ficaria aprisionado. E com os demais implicados foi desterrado pela ditadura.

Por que não catalogá-lo, como se faz com Dilma? Ocorre que o candidato ao governo do Rio de Janeiro perpetrou outra adesão. Ficou na oposição a Lula, primeiro alvo antes de sua candidata. Cabe outro pensamento: em qual país do mundo democrático a mídia se afinaria em torno de uma posição única ao atirar contra um único alvo? Só no Brasil, onde os profissionais do jornalismo chamam os patrões de colegas.
OS INTERESSES DO IMPÉRIO E OS NOSSOS


Até que ponto o fenômeno atual repete outros tantos do passado, ou, quem sabe, acrescenta uma pedra à construção do monumento? A verificar, no decorrer do período. Vale, contudo, anotar o comportamento dos jornalões em relação às pesquisas eleitorais. Os números do Vox Populi e da Sensus, a exibirem, na melhor das hipóteses para os neoudenistas, um empate técnico entre candidatos, somem das manchetes para ganhar algum modesto recanto das páginas internas.

Recôndito espaço. Ao mesmo tempo Lula, pela enésima vez, é condenado sem apelação ao praticar uma política exterior independente em relação aos interesses do Império. Recomenda-se cuidado: a apelação vitoriosa ameaça vir das urnas.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

RENDA DE NEGROS E PARDOS CRESCE 222% EM OITO ANOS.

Folha de S. Paulo – 13/05/2010



Consumidores negros e pardos devem fechar 2010 com receitas de R$ 546 bi, o que representa 40% do total das famílias

Dados incluem rendimento de trabalhos avulsos e temporários; salário do negro, no entanto, ainda equivale à metade do do branco

Os consumidores negros e pardos devem fechar 2010 com uma renda de R$ 546 bilhões no bolso, o que equivale a 40% do total previsto para todas as famílias (negras e não negras) do país, de R$ 1,38 trilhão.

Isso significa que, a cada R$ 10 disponíveis para o consumo neste ano no Brasil, R$ 4 estarão em poder de trabalhadores negros e pardos (com ou sem carteira assinada). No total da população, eles representam 51%. Em 1998, eram 45%.

As projeções da renda disponível neste ano foram feitas pelo Data Popular, instituto de pesquisas e consultoria, a partir dos rendimentos das famílias da Pnad de 2008, última disponível pelo IBGE.

Os valores foram atualizados para 2010 e consideram a inflação medida pelo IPCA no período, os reajustes concedidos ao salário mínimo nos últimos dois anos e a previsão de crescimento do país de 5% neste ano.

Em 2002, a massa de renda total de negros e pardos foi de R$ 170 bilhões. Se confirmada a previsão deste ano (R$ 546 bilhões), o crescimento será de 222% em relação àquele ano.

O resultado chama a atenção porque o salário de um negro ainda é cerca da metade do de um branco. Mesmo assim, a massa de renda dos negros já representa 40% do total.

O que explica essa aparente contradição é que no total de rendimentos das famílias não entram somente salários. No cálculo estão todas as fontes de receita -como trabalhos avulsos (bicos) e temporários.

A disparidade salarial obrigou as famílias negras a estimularem também o trabalho de crianças e adolescentes para complementar a renda.

“Em uma família branca, que, em geral, é menos numerosa, é comum encontrar só o pai como gerador de renda”, diz Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto. “Na família negra, os filhos trabalham. Se não for assim, não terão como pagar a faculdade e melhorar de vida.”

O aumento de emprego formal e o maior acesso à educação e ao crédito são as principais razões para explicar a alta no poder de consumo dos negros. De 1998 a 2008, a proporção de negros e pardos com ensino superior completo no total de adultos (25 anos ou mais) passou de 2,2% para 4,7%.

“As políticas públicas que vêm sendo desenvolvidas desde o final do governo FHC também contribuem para ajudar na inserção do negro no mercado de trabalho”, diz Meirelles.

“Antes, havia mais negros na informalidade, com renda ainda menor. Hoje não há como falar sobre a nova classe média brasileira sem falar no negro.”

A classe C negra deve ter disponível renda de R$ 187 bilhões neste ano -ou 43,8% da renda total prevista para a classe C (com renda de 3 a 10 mínimos).

Mas as empresas ainda estão longe de atender ao anseio desse consumidor. “Ter uma política de inclusão não significa somente ter um sabonete específico ou colocar o negro como garoto-propaganda. Isso é um avanço, mas é preciso entender os valores e a cultura negra.”

Alcir Gomes Leite, diretor-executivo e sócio da DM9, diz que empresas e marcas estão “aprendendo” a olhar para a classe C independentemente de sua cor.

“Ainda existem erros absurdos de criar estereótipos para essa classe, que tem hábitos e um jeito próprio de ser. O Brasil é um país de classes C e D, acho estranho considerar que são nichos de mercado.”

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Bandarra e Guerner. Blog da Paola Lima

Indícios contra Bandarra
MPDFT em 12/05/2010 às 6:21

Bandarra, Pandora


Do Correio Braziliense: A permanência de Leonardo Bandarra no cargo de procurador-geral de Justiça do Distrito Federal está ameaçada. O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) decidiu ontem, por unanimidade, avocar a sindicância que apura denúncias do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa contra Bandarra e a promotora Deborah Guerner, acusados de receber dinheiro em troca de vazamentos de informações privilegiadas. Até o fim do mês, os conselheiros deverão se reunir extraordinariamente para tomar providências. Há expectativa de que, como medida preventiva, um dos integrantes do CNMP peça o afastamento do chefe do MP local de suas funções.

Bandarra, com a credibilidade abalada desde a Operação Caixa de Pandora, tem perdido a confiança até de colegas que sempre o apoiaram. Nos bastidores, o sentimento é de decepção. Respeitada internamente pela experiência, a corregedora-geral do Ministério Público do DF, Lenir de Azevedo, concluiu seu trabalho na sindicância que examinou os relatos de Durval. Ela apontou indícios graves de falta funcional de Bandarra e Deborah Guerner. “Não há como separar a conduta dos dois. Estão entrelaçadas”, disse a corregedora. Em depoimentos, Durval sustenta que entregou R$ 1,6 milhão a Deborah em troca de dados relacionados a operações do MP.

Na última quinta-feira, a Corregedoria-geral do MPDFT recebeu laudo da perícia da Polícia Federal do aparelho celular pelo qual Durval supostamente trocava mensagens com Deborah Guerner. O telefone foi entregue aos investigadores por Durval. Segundo o relato do ex-secretário, ele e a promotora se tratavam por codinomes: Gabriel e Rapunzel. Também se referiam a Bandarra e ao então governador José Roberto Arruda como Ricardo e Fernando, respectivamente. “Essa era a prova principal que estava aguardando”, explicou Lenir. “Há inúmeras mensagens.”

Com a convicção formada, a corregedora encaminhou ao CNMP um relatório sobre o caso. No texto, ela cita que Bandarra e Deborah Guerner tinham “relações promíscuas”. No relatório, a corregedora indica que, na madrugada em que o Ministério Público realizou operações de busca e apreensão, dentro de investigações que envolviam Durval Barbosa, houve uma intensa comunicação entre Bandarra e Deborah.

A transferência para o órgão que exerce o controle externo do MP foi proposta pelo conselheiro Bruno Dantas, sob a justificativa de que havia risco de omissão da Corregedoria-Geral do MPDFT. No CNMP, a sindicância ficará a cargo do corregedor nacional, Sandro Neis. Na próxima sessão do conselho, ele levará um posicionamento sobre o assunto, depois de analisar 31 volumes encaminhados por Lenir de Azevedo na tarde de segunda-feira.

A corregedora do MPDFT colheu 21 depoimentos, desde 20 de janeiro. Entre as pessoas ouvidas estão o próprio Durval, o jornalista Edson Sombra e o ex-procurador-geral da República Aristides Junqueira. Hoje advogado, Junqueira teria ouvido de Arruda versão de que pagaria uma mesada de R$ 150 mil a Bandarra.

Na sessão de ontem, os conselheiros decidiram também manter a liminar que garantiu às procuradoras Ruth Kicis e Suzana Toledo acesso a todos os processos relacionados à fiscalização das Promotorias de Patrimônio Público dos contratos de coleta de lixo. De acordo com Durval Barbosa, Bandarra e Deborah teriam favorecido empresas do setor. O advogado da promotora Deborah Guerner, Pedro Paulo de Medeiros, disse que a sua cliente não teve acesso até hoje às acusações que lhe são atribuídas por Durval.

Bandarra voltou a negar ontem as denúncias do ex-secretário de Relações Institucionais. “Acredito num julgamento técnico. Não há prova contra mim. Não tenho nada a temer”, afirmou. “Vou me defender e não há motivo para afastamento. Se isso ocorrer, vou recorrer”, afirmou. “Tenho convicção de que as coisas vão mudar no DF justamente porque dei liberdade para uma equipe de promotores independentes que atuou no combate ao crime organizado.”

quarta-feira, 28 de abril de 2010

DECLARAÇÃO DE VOTO - FREI BETTO.

Declaração de Voto – Frei Betto



Voto este ano, para presidente da República, no candidato decidido a implementar reformas estruturais tão prometidas e jamais efetivadas: agrária, tributária, política, judiciária. E que a previdenciária e a trabalhista não sejam um engodo para penalizar ainda mais os trabalhadores e aposentados e beneficiar grandes empresas.

Voto em quem se dispõe a revolucionar a saúde e a educação. É uma vergonha o sucateamento do SUS e do ensino público. De 190 milhões de brasileiros, apenas 30 milhões se agarram esperançosamente na boia de salvação dos planos privados de saúde. Os demais são tratados como cidadãos de segunda classe, abnegados penitentes de filas hospitalares, obrigados a adquirir remédios onerados por uma carga tributária de 39% em média.
Segundo o MEC, há 4,1 milhões de brasileiros, entre 4 e 17 anos, fora da escola. Portanto, virtualmente dentro do crime. Nossos professores são mal remunerados, a inclusão digital dos alunos é um penoso caminho a ser percorrido, o turno curricular de 4 horas diárias é o verniz que encobre a nação de semianalfabetos.
Voto no candidato disposto ao controle rigoroso de emissão de gás carbônico das indústrias, dos pastos e das áreas de preservação ambiental, como a Amazônia. Não se pode permitir que o agronegócio derrube a floresta, contamine os rios e utilize mão de obra desprotegida da legislação trabalhista ou em regime de escravidão.

Voto em quem se comprometer a superar o caráter compensatório do Bolsa-Família e resgatar o emancipatório do Fome Zero, abrindo a porta de saída para as famílias que sobrevivem à custa do governo, de modo que possam gerar a própria renda.
Voto no candidato disposto a mudar a atual política econômica que, em 2008, canalizou R$ 282 bilhões para amortizar dívidas interna e externa e apenas R$ 44,5 bilhões para a saúde. Em termos percentuais, foram 30% do orçamento destinados ao mercado financeiro e apenas 5% para a saúde, 3% à educação, 12% a toda a área social.

Voto no candidato contrário à autonomia do Banco Central, pois a economia não é uma instância divorciada da política e do social. Voto pela redução dos juros, a desoneração da cesta básica e dos medicamentos, o aumento real do salário mínimo, a redução da jornada semanal de trabalho para 40 horas.

Voto na legalização e preservação das áreas indígenas, de quilombolas e ribeirinhos, no diálogo permanente com os movimentos sociais e repudio qualquer tentativa de criminalizá-los, nas iniciativas de economia solidária e comércio justo, na definição constitucional do limite máximo de propriedade rural.

Voto no candidato convicto de que urge reduzir as tarifas de energia destinada ao consumo familiar e de uso de telefonia móvel. Disposto a valorizar fontes alternativas de energia, como a solar, a eólica, a dos mares e lixões etc. E que seja contrário à construção de termoelétricas e hidrelétricas nocivas ao meio ambiente.
Voto no candidato que priorize o transporte coletivo de qualidade, com preços acessíveis subsidiados; exija a identificação visível dos alimentos transgênicos oferecidos ao consumidor; impeça a participação e uso de crianças em peças publicitárias; e condene veementemente o trabalho infantil.

Voto no candidato decidido a instalar a Comissão da Verdade, de modo a abrir os arquivos das Forças Armadas concernentes ao período ditatorial e apurar os crimes cometidos em nome do Estado, bem como o paradeiro dos desaparecidos.

Voto em quem dê continuidade à atual política externa, de fortalecimento da soberania e independência do Brasil, diversificação de suas relações comerciais, apoio a todas as formas de integração latino-americana e caribenha sem a presença dos EUA; direito de o nosso país ter assento no Conselho de Segurança da ONU; de repúdio ao criminoso bloqueio dos EUA a Cuba e à instalação de bases militares estadunidenses na América Latina.

Voto, sobretudo, em quem apresentar um programa convincente de redução significativa da maior chaga do Brasil: a desigualdade social. Este o meu voto. Resta achar o candidato.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Idem

Nada a acrescentar.

Supremo recebeu ação que pede suspensão da eleição indireta no DF. HOJE.

CAIXA DE PANDORA »
Supremo recebeu ação que pede suspensão da eleição indireta no DF



Agência Brasil

Publicação: 16/04/2010 13:13

A eleição indireta para escolher quem comandará o governo do Distrito Federal até dezembro, marcada para este sábado (17/4), pode ser suspensa. O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu uma ação popular em que o advogado George Peixoto Lima pede a anulação dos atos administrativos da Câmara Legislativa que tratam da eleição indireta. O relator é o ministro Celso de Mello, que pode decidir liminarmente sobre o assunto ainda hoje (16). Caso não haja uma decisão antes do pleito, o pedido de liminar perde o objeto e é arquivado.

Na ação, o advogado considera que o ato regulamentando a eleição desrespeita os princípios da legalidade e da moralidade previstos na Constituição. Argumenta também que a regra sobre fidelidade partidária determina que os candidatos a cargos eletivos estejam filiados a partidos políticos pelo menos um ano antes da eleição e os políticos que vão concorrer devem deixar os cargos no Executivo pelo menos seis meses antes da eleição, para que não haja uso da máquina pública.

Não é o que ocorreu no Distrito Federal. Na terça-feira (13), a Mesa Diretora da Casa liberou candidatos com menos de um ano de filiação partidária a participarem da eleição. Além disso, o governador em exercício, Wilson Lima (PR), é um dos candidatos à eleição indireta e não se afastou no prazo indicado pelo advogado autor da ação popular.

O advogado ainda considera inaceitável e desmoralizador para todos os brasileiros, especialmente os que moram em Brasília, o fato de deputados distritais acusados de envolvimento no esquema participarem das eleições.

Também está sob a competência do Supremo pedido de intervenção federal, feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O procurador alega que o Executivo e o Legislativo locais não têm condições de conferir estabilidade ao Distrito Federal depois das denúncias de esquema de corrupção envolvendo o então governador e deputados distritais.